Matéria sobre a Igualdade Sexual
Pessoal, devido à discussão sobre a medida de implantação da igualdade sexual nas escolas que ultimamente tem tomado os meios de comunicação, decidi publicar essa matéria que encontrei em um jornal da região sul. Deixo claro desde já que não há intenção nenhuma de se mudar a opinião de quem lê, mas sim obter mais informações e formar uma discussão saudável, sem formação de brigas ou algo do gênero. Quem quiser ao final da leitura colocar seu posicionamento nos comentários, que fique à vontade.
"Nestes últimos tempos a discussão sobre a ideologia de gênero, tem esquentado e polemizado nos noticiários, telenovelas e nas redes sociais do nosso país. Acredito que algumas pessoas ao crer que estão levantando a bandeira do combate ao preconceito e o respeito à diversidade, que é uma luta justa, equivocadamente apoiam a ideologia de gênero, sem na realidade compreender a fundo o seu significado, visto que essas duas justificativas são Desculpas criadas para ocultar o verdadeiro objetivo dos teóricos que criaram essa ideologia: relativizar completamente a definição de família e esvaziar juridicamente a noção de homem
e mulher, do masculino e feminino.
Segue na íntegra o texto de manifestação dos bispos da CNBB, sobre essa questão.
"Nestes últimos tempos a discussão sobre a ideologia de gênero, tem esquentado e polemizado nos noticiários, telenovelas e nas redes sociais do nosso país. Acredito que algumas pessoas ao crer que estão levantando a bandeira do combate ao preconceito e o respeito à diversidade, que é uma luta justa, equivocadamente apoiam a ideologia de gênero, sem na realidade compreender a fundo o seu significado, visto que essas duas justificativas são Desculpas criadas para ocultar o verdadeiro objetivo dos teóricos que criaram essa ideologia: relativizar completamente a definição de família e esvaziar juridicamente a noção de homem
e mulher, do masculino e feminino.
Segue na íntegra o texto de manifestação dos bispos da CNBB, sobre essa questão.
1. Nós, bispos do Regional leste 1 da CNBB, que abrange todo o estado do Rio de Janeiro, manifestamos nossa profunda preocupação em face das tentativas de se implantar a ideologia de gênero em nosso país. A ideologia de gênero é a afirmação de que não se nasce homem ou mulher, mas a opção acontece posteriormente, a partir da livre escolha de cada indivíduo.
2. Por isso, alertamos para os esforços empreendidos a fim de que esta ideologia
passe a fazer parte do sistema educacional. Embora não tenham alcançado êxito em nível nacional, observa-se agora nova tentativa de implantação da mesma ideologia em nível municipal.
3. Afirmamos que a sexualidade humana não é apenas uma questão de escolha, mas de reconhecimento de uma realidade com a qual já nascemos e com a qual somos chamados a viver. Reafirmamos a importância do sexo biológico e chamamos a atenção para os riscos de se considerar as questões a ele relacionadas como apenas de escolha ou de condicionamento historico- cultural. A
sexualidade humana compreende cinco aspectos: biológico, afetivo, psicológico, espiritual e social. A negação do aspecto biológico e a ênfase apenas no aspecto afetivo são bastante reducionistas para a pessoa humana, desde a infância, sendo prejudicial à família e à sociedade.
4. Ratificamos a importância da diferença entre homem e mulher e recordamos que tal diversidade existe para reciprocidade, não para o antagonismo ou a competição.
5. Afirmamos igualmente que a sexualidade nos foi dada para o encontro interpessoal entre homem e mulher,fundado no amor e no compromisso por uma vida a dois, no respeito e na edificação da família.
6. Por isso, queremos alertar para o desfoque que vem sendo gradativamente dado a conceitos fundamentais, entre eles, pessoa humana, sexualidade e família. Nestes casos, identificamos um ardiloso processo desconstrutor da identidade brasileira e desrespeitador da pessoa humana.
7. A escola, como extensão da família, é o lugar onde se aprendem os valores humanos mais profundos. Mutila - se o
processo educativo quando se restringe à formação aos dados apenas técnicos e quando se impõem modelos de pessoa humana e de sociedade que não respeitam a diferença e a relacionalidade desejadas pelo Criador.
8. Por tudo isso, solicitamos que se rejeitem os fundamentos a partir dos quais estão sendo elaborados os planos municipais de educação, especificamente no que diz respeito à ideologia de gênero. Também solicitamos aos nossos vereadores que não permitam que tal ideologia seja referendada nos planos de educação de seus respectivos municípios.
9. Solicitamos, por fim, aos católicos que, em consciência, acompanhem mais de perto a ação legislativa daqueles a quem, pelo voto, deram o mandato de os representar e avaliem, diante de Deus, se eles efetivamente podem ser considerados seus representantes.
10. Como bispos da Igreja Católica, temos consciência de que não estamos falando apenas para os católicos, pois as questões aqui relacionadas dizem respeito à todas as pessoas, independentemente do credo que professam e de não professarem credo algum. A Igreja não julga quem quer que
seja. O julgamento pertence a Deus e a Ele também nós, pastores, nos submeteremos. No entanto, por não querermos pecar por omissão, sentimos nos no dever de alertar. Temos plena consciência de que não estamos falando para um mundo que não mais existe nem para um tempo que já passou. Ao contrário, falamos para hoje, falamos para nós mesmos e falamos para todos os que buscam um mundo coerente com a vontade de Deus e com os sonhos de paz, justiça, respeito e comunhão, sonhos que o próprio Deus semeou em cada um de nós.
Dom Orani João Cardeal Tempestade, O.Cist.
(Arcebispo Metropolitano do RJ/ Presidente do Conselho Episcopal Regional Leste 1/CNBB)
Dom Luciano Bergamim, CRL (Bispo de Nova Iguaçu/ vice - presidente do Conselho Episcopal Regional Leste)
Dom José Francisco Rezende Dias (Arcebispo de Niterói/Secretário do Conselho Episcopal Regional Leste 1/CNBB) "
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